ASSINE
search button

'Libération': Brasil apresenta democracia fragilizada após impeachment

Compartilhar

O jornal de esquerda Libération publicou nesta quinta-feira (1) uma matéria criticando severamente todo o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Ele diz que Dilma não foi condenada por corrupção, mas por “manipulação orçamental", por isto existe esse “sentimento de injustiça”. 

O Libération lembra que o impeachment de Fernando Collor de Mello, em 1992, uniu os brasileiros, mas que o de Dilma, agora, dividiu a população. 

"Condenar a presidente a uma pena desproporcional constitui um perigoso precedente que fragiliza a democracia", conclui Libération.

> > Brésil : Dilma Rousseff fait appel de sa destitution

O jornal francês conta que o advogado José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff, que a defendeu durante o julgamento solicitou um "novo julgamento" e o retorno de Temer ao cargo de presidente interino. O homem forte do PMDB do (centro-direita), foi empossado em menos de 24 horas como novo presidente do Brasil até o final de 2018.

Libération destaca que Dilma Rousseff é a primeira mulher a ser eleita presidente do Brasil. Ela ganhou sua primeira eleição em 2010 e foi reeleita em 2014.

Leia Também

> > 'Der Spiegel' diz que Dilma sofreu "injustiça histórica"

> > 'Clarín': Macri reconhece governo Temer e ‘bolivarianos’ repudiam 

> > 'Libération': Brasil apresenta democracia fragilizada após impeachment

> > 'El País': Golpe baixo no Brasil

> > 'Clarín': O "fim de uma era" no Brasil

> > 'Le Monde' critica "dramatização excessiva" dos brasileiros durante processo

> > 'NYT': Todo impeachment é político, mas no Brasil existe algo obscuro