Um puxão de orelha seguido de um afago. Assim pode ser classificada a postura do presidente do UFC, Dana White, em relação ao brasileiro José Aldo, que manteve o cinturão dos pesos penas após nocautear Chad Mendes, mas perdeu a cabeça e foi comemorar junto ao público, quebrando o protocolo do evento:
“Não gostei nem um pouco da atitude de Aldo, me deixou louco”, afirmou. Contudo, o chefão do maior evento de MMA do mundo tratou de afagar o ego de seu campeão, que já declarou publicamente o desejo de subir de categoria.
“Depois dessa performance de hoje, não vejo problemas se ele quiser subir de categoria para se testar. E nem se ele quiser permanecer para defender o seu cinturão. Isso é uma decisão dele e de sua equipe, mas eu apoio qualquer que seja”.
O brasileiro explicou o momento de catarse após a vitória avassaladora com a sua íntima relação com o futebol. Ele disse ter se emocionado com os cânticos da torcida, que só costumam acontecer em jogos de futebol, e quis comemorar da mesma forma:
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“É uma emoção muito grande. Só minha equipe sabe como foi essa semana. E eu já ouvi a torcida toda cantando quando entrei na arena, tive que me segurar porque tenho que ser frio para escolher os golpes durante a luta. Sei que errei ao ter pulado lá no público, mas não teve como”, justificou-se.
Vitor Belfort critica rival e exalta profissionalismo
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O brasileiro Vitor Belfort, que finalizou o americano Anthony Johnson no primeiro round, voltou a criticar o rival por não ter batido o peso máximo da categoria. Contudo, ele garantiu que não passou pela sua cabeça negar a luta:
“Eu vim para essa luta como se fosse uma batalha. Sabia que ia nocautear ou finalizar ele. Dessa vez eu finalizei. Ele foi muito pouco profissional, mas pelo Dana White, pelo Lorenzo (Fernitta, dono do UFC) e pelos fãs eu jamais deixaria de lutar. Se ele estivesse com 120 Kg eu ia lutar do mesmo jeito. Foi bom para eu relembrar meu começo no UFC, quando não tinha limite de peso”, lembrou.
Premiado com o nocaute da noite, Edson Barbosa mantém os pés no chão
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Com um dos nocautes mais espetaculares da história do UFC, o brasileiro Edson Barbosa, natural de Nova Friburgo, deixou de ser uma promessa para se tornar uma realidade dentro do maior campeonato de MMA do planeta. Segundo o lutador, foi bom começar o ano com tudo:
“Comecei o ano literalmente com o pé direito. Treinei muito e sabia que em algum momento um dos meus golpes ia entrar”, explicou, sem dar pistas sobre o seu futuro. “Procuro não pensar em quão perto ou longe estou de uma eventual disputa de cinturão. Sou funcionário do UFC, vou lutar com quem eles escolherem. Eu não tenho pressa, sei que a minha chance de lutar pelo cinturão vai chegar”, explicou.
Edson ainda lembrou da tragédia em sua cidade natal, que completou um ano nessa semana:
“Eu tenho certeza que no fim das coisas tudo vai ficar bem. Hoje completa 1 ano e 2 dias da tragédia em Nova Friburgo”.
Erick Silva critica árbitro após desclassificação
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O brasileiro Erick Silva, desclassificado após decisão muito contestada do árbitro Mário Yamazaki, desabafou durante a entrevista coletiva dos lutadores:
“Entrei para fazer o meu melhor e também acho que ele errou”, afirmou.
Dana White também condenou a decisão do juiz, mas fez questão de frisar que não pode haver relação entre o erro e a nacionalidade dos envolvidos.
“A nacionalidade do árbitro não importa. Mário Yamazaki já teve muitas decisões acertadas na sua carreira e desta vez teve uma equivocada. Mas não podemos transformar isso em uma coisa dele contra o Brasil”, ponderou.
Toquinho promete continuar evoluindo
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O brasileiro Rousimar “Toquinho” Palhares conseguiu mais uma linda finalização e, para muitos, já pode ser considerado entre um dos top da categoria. Confiante, o mineiro prometeu manter o nível de suas atuações:
“De hoje em diante vai ser daí para melhor”, afirmou.
Perguntado se já vislumbra uma chance de lutar pelo título, que hoje pertence a Anderson Silva, ele brincou.
“O chefe está aí do lado, ele é quem sabe”.
Dana garante mais dois eventos do UFC no Brasil em 2012
Dana White comentou as especulações de que o UFC poderia realizar até mais três eventos no Brasil ainda este ano. De acordo com o chefão, um deles pode não acontecer:
“Eu diria que talvez três, mas com certeza dois”.