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Manifestações contra reforma da Previdência Social ocupam ruas do Centro do Rio

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Pelo menos duas manifestações contra a reforma da Previdência Social, em vias do centro do Rio de Janeiro, provocam reflexos no trânsito da cidade. Integrantes da Frente Internacionalista dos Sem Teto (Fist) fizeram, na manhã desta quarta-feira (15), uma passeata da Avenida Brasil até a Avenida Presidente Vargas, onde bloquearam as pistas no sentido centro da cidade.

O protesto deixou o trânsito lento na Avenida Brasil, principal via de ligação entre as zonas norte e oeste com o centro da cidade. Também houve reflexos na Ponte Rio-Niterói. Neste momento, a via tem trânsito intenso no sentido Rio de Janeiro. A travessia, que normalmente dura 13 minutos, está sendo feita em 20 minutos.

Os portuários fazem um protesto na Avenida Rio de Janeiro, em frente à entrada do porto do Rio de Janeiro. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, há reflexos nas avenidas Francisco Bicalho, Binário e Via Expressa.

Ônibus circulam

Apesar da greve anunciada pelos motoristas e cobradores no Rio, a circulação de ônibus no Grande Rio não foi prejudicada. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores aprovou terça-feira (14), em assembleia, a paralisação em protesto contra as reformas previdenciária e trabalhista propostas pelo governo federal.

Por meio de nota, a RioÔnibus, que representa as empresas de ônibus, informou que os consórcios da cidade do Rio de Janeiro mantêm o planejamento para uma operação normal. A prefeitura informou que está monitorando toda a cidade, por conta de possíveis paralisações e manifestações previstas para hoje.

As concessionárias responsáveis pelos trens, metrô, barcas e veículo leve sobre trilhos (VLT) foram orientadas para reforçar suas operações, caso a greve dos rodoviários tenha algum impacto no transporte da população.

Outras categorias, como os professores das redes pública e privada e os bancários, também prometeram paralisações hoje no Rio de Janeiro, em protesto contra as reformas propostas pelo governo federal.

Com Agência Brasil

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