ASSINE
search button

Perícia determinará de onde partiram os tiros que atingiram vítimas de sequestro

Compartilhar

A delegada Gisele Rosemberg, da 6ª DP (Cidade Nova), responsável pela investigação do sequestro de um ônibus que ia do Centro do Rio para Duque de Caxias, na noite desta terça-feira, afirmou que uma perícia determinará a origem dos disparos que deixaram seis pessoas feridas, uma delas em estado grave.

Uma das pessoas que estava dentro do coletivo e foi feita refém durante assaltado na noite disse, após ser libertada, que não ouviu disparos dentro do veículo. Segundo a passageira, que não quis se identificar,  o ônibus teria sido alvejado por policiais, que tentavam pará-lo. 

>> Polícia identifica mais um suspeito de sequestro a ônibus no Rio

>> Polícia prende terceiro suspeito de participar de sequestro a ônibus no Rio

>> Sequestradores de ônibus usavam gravata e pareciam executivos

>> "Não ouvi tiros dentro do ônibus", diz passageira de coletivo assaltado no Rio

>> Mulher percebeu assalto e se recusou a entrar no coletivo

 Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, os tiros disparados pelos policiais teriam acertado apenas os pneus do veículo.

O caso

O sequestro do ônibus que faz a linha Praça XV-Duque de Caxias durou cerca de uma hora e terminou por volta das 21h30. Uma testemunha afirma que só percebeu o assalto depois que um policial entrou no ônibus. Nesse momento, os bandidos se levantaram de armas em punho e ameaçaram o policial e todos os passageiros. Só então, segundo a vítima, o policial e o motorista deixaram ônibus para pedir ajuda. Um dos assaltantes teria fugido naquele momento, usando um dos passageiros como escudo, conta a testemunha.

Foi iniciada, então, uma perseguição, e a polícia montou três barreiras para conter o ônibus, que conseguiu atravessar duas delas, até ser parado.

Acuados, os bandidos fizeram os passageiros de reféns, enquanto a polícia iniciava uma negociação. Segundo a passageira, um dos assaltantes portava uma granada.

A ação terminou por volta das 22h com a libertação dos reféns e a prisão de pelo menos dois bandidos, que seriam conduzidos para a 6ª DP (Cidade Nova). Mais tarde, um terceiro suspeito também foi detido.

Entre os seis feridos está um policial militar, não identificado. Ele foi levado para o Hospital da PM. Os outros quatro foram encaminhados para o Souza Aguiar. Uma delas, Elisa Mônica Pereira, 46 anos, levou um tiro no peito e precisou ser operada. Ela está internada em estado grave.