Advogados de condenados no processo do mensalão – presentes à sessão desta quarta-feira do Supremo Tribunal Federal - comemoraram a decisão favorável ao cabimento dos embargos infringentes. De acordo com José Luís de Oliveira Lima, defensor do ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, foi “uma vitória do Estado democrático de direito". "Esse voto não é apenas para a Ação Penal 470, mas para todo e qualquer acusado. E não é um voto de um único ministro, mas da mais alta Corte do país”.
Dirceu foi condenado a 10 anos e 10 meses de reclusão (regime fechado). Se for absolvido na revisão do julgamento por crime de formação de quadrilha - no qual obteve quatro votos favoráveis – terá a pena diminuída para 7 anos e 11 meses, que poderá ser cumprida no regime semiaberto.
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O advogado Alberto Toron, defensor do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), afirmou que pleiteará absolvição de seu cliente no crime de lavagem de dinheiro, no qual foi condenado por 6 votos a 5. "O deputado ficou extremamente feliz e contente com a decisão. Ficou feliz com a possibilidade de rediscutir ao menos em parte sua condenação. Vamos pedir que se proclame a absolvição dele no crime de quadrilha". Para Toron, o STF “fez justiça com a decisão”, e “não há de se falar em pizza”.