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Juíza Patrícia Acioli foi morta com 21 tiros, afirma delegado 

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A juíza Patrícia Acioli, assassinada na madrugada desta sexta-feira (12), teria sido atingida por 21 tiros, segundo o delegado titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore. A maioria dos disparos foi nas regiões da cabeça e tórax.

Segundo o delegado, a juíza teria sido vítima de uma emboscada seguida de execução. Ettore também afirmou que a hipótese de crime passional já está praticamente descartado.

A juíza foi cercada por homens encapuzados e atingida por pelo menos 15 disparos

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Entenda o caso

A magistrada Patrícia Acioli, 47 anos, foi surpreendida por homens armados quando chegava em casa, no bairro de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. Segundo testemunhas, ela teria sido alvejada por homens encapuzados que estavam em duas motocicletas e em dois carros. Dos 15 disparos feitos, oito acertaram em cheio o banco em que a motorista estava.

O sepultamento do corpo da magistrada está previsto para as 16h30, no Cemitério Maruí Grande, no Centro de Niterói, Região Metropolitana do Rio.

Mais cedo, o primo de Patrícia Acioli disse que ela estava há três anos sem escolta policial por determinação do ex- presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter. O jornalista Humberto Nascimento afirmou que, nos últimos cinco anos, a magistrada recebeu quatro ameaças graves e também sofreu um atentado, enquanto era defensora pública na Baixada Fluminense.  

Procurado, o ex-presidente do Tribunal de Justiça e atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou veementemente que tenha determinado a retirada da escolta da juíza. Zveiter alega que presidiu o Tribunal de Justiça em 2009 e 2010 e a escolta da juíza foi retirada em 2007, quando ele ainda não presidia o TJ. Ele acrescentou ainda que ela preferia a segurança do próprio marido que era policial e sua escolta teria sido retirada a pedido da própria magistrada. 

Com Agência Brasil