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Claudia Leite canta de Roberto Carlos a 'É o Tchan' e rasga roupa no palco

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Atração mais aguardada durante a  madrugada deste domingo (1º), a cantora Cláudia Leitte juntou Roberto Carlos, As Frenéticas, É o Tchan, Timbalada e seus grandes sucessos da época em que esteve à frente da banda 'Babado Novo' num único show. A empolgação de Claudinha foi tão grande que ela acabou sua apresentação com o vestido branco rasgado debaixo do braço. 

'Amor perfeito' foi a primeira canção da loira. Depois seguiram  'Cai Fora', 'Tá no Jeito de Olhar' e 'Bola de Sabão', todas da época de Babado Novo.  'Água Mineral', do Timbalada, serviu como divisor de águas, abrindo caminho para canções de grupos baianos como 'É o Tchan' - da qual lembrou 'Segure o Tchan' e 'Paquerei'.

Depois, pediu que os mais de dois milhões de pessoas abrissem "suas asas" e soltassem "sus feras", com a canção que estourou com As Frenéticas no fim da década de 70. 'Taj Mahal' e 'País Tropical', de Jorge Benjor, também foram revisitadas. 

"Caranguejo" , que Cláudia não deixa faltar em nenhuma de suas apresentações, teve que ser adaptada: "Pulem sem sair do lugar", disse a loira, num pedido impossível de ser atendido, tentando evitar confusão e sufoco para o público de mais de dois milhões de pessoas, como aconteceu na sua última apresentação na praia de Copacabana, em 2008, durante gravação de DVD. 

Dezesseis minutos de queima de fogos

Uma grandiosa queima de fogos em Copacabana, na Zona Sul do Rio, marcou a passagem de ano, neste que é considerado o maior Réveillon do mundo. A festa da virada teve como tema o título de Cidade Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Unesco em julho de 2012 por sua paisagem urbana única.

Mais de 2 milhões de pessoas, entre cariocas e turistas, lotaram as areias e o calçadão. O evento começou oficialmente às 18h, com apresentações de grupos e artistas como Sorriso Maroto, Diogo Nogueira, Claudia Leitte e a campeã do The Voice Brasil, Ellen Oléria, entre outros. À meia-noite, momento mais esperado por todos, 24 toneladas de fogos de artifício - distribuídas em 11 balsas, iluminaram o céu do Rio durante 16 minutos. Uma trilha sonora montada especialmente para a ocasião, com mistura de MPB com música orquestrada, tocou simultaneamente à queima de fogos.

O palco principal tem 65 metros - dez a mais do que o do último ano - e é uma das grandes atrações da festa. São utilizados milhares de miniPADs de LED, trazidos da Bélgica, que estão presos de forma pulverizada em uma malha que ocupa todo o fundo do palco. O equipamento, utilizado pela primeira vez no Brasil, é o mesmo das cerimônias dos JogosOlímpicos de Londres, onde o público, na arquibancada, segurava as estruturas luminosas, ajudando no espetáculo.

A famosa festa na orla custou R$ 17 milhões. Tudo pago por cinco patrocinadores. Já nos outros nove palcos espalhados pelo estado - Queimados (Baixada Fluminense), Sepetiba, Guaratiba, Ilha do Governador, Paquetá, Flamengo, Madureira e Piscinão de Ramos - o orçamento ficou por conta da Riotur. A cifra investida, no entanto, não foi divulgada pela empresa.