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Ex-presidente do TJ, Zveiter nega ter retirado escolta de juíza assassinada

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A juíza Patrícia Acioli assassinada na madrugada desta sexta-feira (12) estaria há três anos sem escolta policial por determinação do ex- presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter. A informação foi divulgada pelo primo da vítima, o jornalista Humberto Nascimento, nesta sexta.

Ainda de acordo com Humberto, nos últimos cinco anos, a magistrada já recebeu quatro ameaças graves e também sofreu um atentado, enquanto era defensora pública na Baixada Fluminense. 

Procurado, o ex-presidente do Tribunal de Justiça e atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou veementemente que tenha determinado a retirada da escolta da juíza. Zveiter alega que presidiu o Tribunal de Justiça em 2009 e 2010 e a escolta da juíza foi retirada em 2007, quando ele ainda não presidia o TJ. Ele acrescentou ainda que ela preferia a segurança do próprio marido que era policial e sua escolta teria sido retirada a pedido da própria magistrada.

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Entenda o caso 

A juíza Patricia Acioli foi assassinada na madrugada desta sexta-feira, enquanto chegava em sua casa, na Região Oceânica de Niterói. Ela estava sozinha em seu carro, um Fiat Idea Adventure cinza. Dos 15 tiros, oito atingiram diretamente o vidro da motorista.