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Ministro Sá Leitão lamenta incêndio e diz que "cultura está de luto"

Em junho, foi anunciado patrocínio com BNDES de R$ 21,7 milhões

Vitor Abdala/ Agência Brasil -
Incêndio atinge Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro
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O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, classificou hoje (2) como “imensa tragédia” o incêndio no Museu Nacional do Rio e disse que o dia é de “luto”. Em nota, ele lembrou que o local é vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que reúne um “acervo fabuloso”.

No entanto, neste sábado, o ministro se recusou a falar com o Informe JB sobre a crise dos museus. Na coluna, Jan Theophilo destacou que "tentou ouvir o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, que fez a egípcia. O silêncio não foi por acaso. Os museus federais do Rio também não estão em situação melhor". Leia a coluna na íntegra.

Nas redes sociais, já pedem a demissão de Sá Leitão.

Em nota, Sá Leitão ressaltou que foi assinado, em junho, um contrato de patrocínio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 21,7 milhões.

“Tenho procurado ajudar a instituição desde que entrei no MinC. O Instituto Brasileiro de Museus realizou diversas ações”, informa a nota.

 

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Incêndio atinge Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro (Foto: Vitor Abdala/ Agência Brasil)

O ministro alertou sobre a necessidade de dar mais atenção ao patrimônio nacional. “Infelizmente não foi o suficiente. Temos que cuidar muito melhor do nosso patrimônio e dos acervos dos museus. A perda é irreparável. Certamente a tragédia poderia ter sido evitada. O MinC está de luto. A cultura está de luto. O Brasil está de luto. É vital refazer o Museu Nacional, revendo também seu modelo de gestão. E investir agora para que isso não aconteça nos demais museus públicos e privados.”

Na nota, Sá Leitão lamenta que "aparentemente vai restar pouco ou nada do prédio e do acervo exposto. A reserva técnica não foi atingida. É preciso descobrir a causa e apurar a responsabilidade”.

Com Agência Brasil

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