O governo argentino despediu o chefe da Marinha um mês após o desaparecimento de um submarino com 44 membros da tripulação a bordo, que sofreu uma explosão no Atlântico Sul e até agora não foi encontrado, disse um porta-voz oficial neste sábado (16).
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As autoridades já declararam como mortos os marinheiros depois de uma busca internacional desesperada para encontrá-los vivos em novembro, em meio a críticas de familiares da tripulação que sentiram que não estavam devidamente informados sobre a situação e que o navio estava em condições precárias.
"A demissão foi decidida", disse um porta-voz do governo à Agência Reuters. De acordo com a mídia local, o Ministério da Defesa tomou a decisão na noite de sexta-feira.
A tragédia desencadeou uma colossal operação internacional de busca e resgate envolvendo cerca de 4.000 pessoas e cerca de 30 aeronaves e navios da Argentina, Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Chile, entre outros países.
A busca pelos restos mortais dos tripulantes está mantida, mas sem o equipamento necessário para resgatar pessoas vivas.
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