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Flamengo inaugura 'Muros da Gávea' neste sábado, dia de seu aniversário
Por ESPORTES JB
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Publicado em 15/11/2025 às 08:56
Alterado em 15/11/2025 às 21:44
Trabalho intitulado 'Galinho de Quintino, Buck e a Maior do mundo', do artista Mestre Acme Foto: Mariana Sá/CRF
No dia de seu aniversário de 130 anos o Flamengo inaugura oficialmente neste sábado (15), a exposição a céu aberto “Muros da Gávea – Ser Flamengo”, que transforma os 274 metros do muro da sede social, na Rua Mário Ribeiro (Lagoa-Barra), em um grande painel de memória, identidade e cultura rubro-negra.
Idealizado pelo presidente Luiz Eduardo Baptista, o BAP, o projeto foi desenvolvido pelo Patrimônio Histórico do Flamengo, em colaboração com o coletivo Negro Muro, reunindo seis artistas convidados para reinterpretar ídolos, momentos e símbolos que marcaram gerações.
“Realizar essa exposição é uma maneira de compartilhar a nossa história, celebrar símbolos e tradições que moldaram o Flamengo e homenagear a Nação. É também uma forma de transformar o muro da Gávea em um espaço de memória e identidade, além de retribuir à cidade”, disse o presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap.
A intervenção, um exemplo marcante de arte urbana, expressa a mística e a paixão rubro-negra em diálogo direto com a cidade. Feita para ser vista, vivida e sentida no cotidiano, ela transforma a paisagem carioca e, mais uma vez, faz o Flamengo ultrapassar fronteiras — agora, as de sua própria casa. O clube passa a contar sua história em seus próprios muros, aberta a toda a população.
Entre as obras em destaque, está “Mística”, de Mateu Velasco, que traz o maior símbolo rubro-negro, o urubu, retratado em xilogravura. A força da torcida está representada no painel “Nação”, de Gugie Cavalcanti, que captura o fervor e a energia que conectam milhões de flamenguistas dentro e fora do Rio.
O mural “Ele vibra, ele é fibra”, do projeto NegroMuro, homenageia personalidades icônicas como Érica Lopes, a Gazela Negra, e Leônidas da Silva, o Diamante Negro, conectando o Flamengo à cultura popular por meio da dança e do funk. A obra também destaca o eterno rubro-negro Ary Barroso, compositor e locutor histórico.
Já “O manto e a fé rubro-negra”, de Dolores Esos, celebra a devoção da Nação, unindo o poder simbólico do Manto Sagrado à narração imortal de Apolinho no gol de Petkovic, e à fé que acompanha gerações de torcedores.
Na sequência, o artista Acme apresenta “Galinho de Quintino, Buck e a Maior do Mundo”, colocando Zico no centro da obra e homenageando também um dos grandes nomes do remo rubro-negro, Guilherme “Buck”. Bruno Big traz “O Alvorecer Magnético”, mural que celebra os 130 anos do clube, ressaltando a origem no remo, a coragem e os barcos com nomes indígenas que marcaram o início da trajetória rubro-negra.
Esse mural coletivo é, ao mesmo tempo, uma festa visual das glórias passadas e presentes e um testemunho da influência cultural do Flamengo no Brasil e no mundo. (com Assessoria de Comunicação do Flamengo)
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