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Bovespa fecha em alta após medidas da China

Ibovespa teve valorização de 0,47%. Na máxima do dia chegou a subir 2,82%

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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a terça-feira (25) em alta de 0,47%, aos 44.545 pontos, após o anúncio de medidas de estímulo econômico pela China. A Bovespa terminou a sessão longe das máximas do dia, acompanhando a perda de fôlego das bolsas americanas, que acabaram fechando o dia mais uma vez no vermelho (-1,3%).

Na máxima da sessão, o Ibovespa chegou a subir 2,82%. Marcopolo e Gol lideraram as altas do dia, com valorização de mais de 4%. As preferenciais da Petrobras subiram cerca de 2%, e os papéis da Vale recuaram 0,7%.

Caio Toledo, analista de investimento, aponta que o estímulo econômico chinês gerou um primeiro momento de otimismo, levando a fortes altas nas bolsas europeias, o que também refletiu nas bolsas norte-americanas e na bolsa brasileira. No decorrer do dia, contudo, dados divulgados pelos Estados Unidos geraram efeitos negativos, com resultados de vendas de moradias abaixo das expectativas.

No Brasil, completa Toledo, questões políticas também segue no radar dos investidores, com a acareação do doleiro Youssef e de Paulo Roberto Costa na CPI da Petrobras, que, de certa forma, "gera um estresse" no cenário político do país. 

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Bolsas europeias fecham em forte alta

As principais bolsas europeias fecharam com fortes altas, após despencarem na véspera, reanimadas pelas medidas monetárias anunciadas pela China. A maior alta foi da bolsa da Grécia, com o índice Athex subindo 9,38% depois de perder 10,54% na segunda-feira.

Em Londres, o FTSE-100 subiu 3,09%. Em Paris, o CAC 40 teve valorização de 4,14%.

Já na Alemanha, o DAX de Frankfurt fechou em alta de 4,97%. Em Madri, o IBEX 35 subiu 3,68%. Em Milão, o FTSE MIB ganhou 5,86%.

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Reação do BC chinês

Após o fechamento dos mercados na Ásia, o Banco Popular da China (banco central chinês) anunciou o corte das taxas de juros e afrouxou as taxas do depósito compulsório pela segunda vez em dois meses, como estímulo à economia e em apoio ao mercado acionário.

O índice CSI300, das maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 7,1% para 3.042 pontos, enquanto o índice de Xangai fechou com perda de 7,6% a 2.965 pontos. Na segunda, as bolsas chinesas afundaram mais de 8%.

No Japão, a Nikkei 225 de Tóquio fechou com perdas de 3,96%, embora tenha passado a maior parte do pregão estável em quase 1%. O segundo indicador, o Topix, caiu 3,25%. 

Em Hong Kong, a Hang Seng reagiu e fechou em alta de 0,72%.