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Após dia negro, Bolsa de Xangai despenca mais 7,63%

Banco Central cortou juros, reduziu compulsório e injetou yuan

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Um dia após sofrer a maior queda desde 2007 e alarmar os mercados mundiais, a Bolsa de Xangai continuou despencando nesta terça-feira (25) e encerrou o pregão com retração de 7,63%. Desde o dia 12 de junho, o principal índice da Bolsa de Xangai, o SSE Composite, acumula queda de 42%. Ontem, o mercado fechou em - 8,49%. 

Hoje, o Banco Popular da China (PBOC, o Banco Central do país) reduziu as taxas de juros e afrouxou as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses, como medida para apoiar a economia. A manobra, porém, não conseguiu reanimar os ânimos do mercado. Em sua página oficial, o PBOC informou que reduziu a taxa de empréstimo e de depósito de um ano a 0,25 ponto percentual. Já a taxa de compulsório foi cortada em 0,5 ponto percentual e ficou a 18% para a maioria dos grandes bancos. Além disso, de acordo com a imprensa local, Pequim injetou 150 bilhões de yuan para aumentar a liquidez, na maior intervenção do tipo desde janeiro de 2014.

    As preocupações com uma possível desaceleração da economia chinesa têm causado instabilidade nos mercados asiáticos e europeus. A Bolsa de Tóquio encerrou em queda de 3,9%, mas a Bolsa de Hong Kong registrou alta de 0,72% graças à apresentação dos resultados semestrais do Hang Seng Bank e da China Resources. Os mercados europeus abriram com resultados positivos na manhã de hoje, com Paris a +3,39%, Milão a +3,12% e Frankfurt a +3,1%.

    Londres subiu +2,78%, enquanto Madri ficou em +2,72% e Atenas em +6,72%. (ANSA)