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João Vaccari Neto e Renato Duque são condenados por corrupção e lavagem de dinheiro

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A Justiça Federal condenou o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, na investigação originada 10ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em março deste ano.

Renato Duque foi condenado ainda por associação criminosa, e sua pena será de 20 anos 8 meses. Vaccari pegou 15 anos e 4 meses de reclusão. Os dois estão presos no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Além deles, foram condenados Alberto Youssef (lavagem de dinheiro); Augusto Ribeiro de Mendonça Neto (corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa). Adir Assad (lavagem de dinheiro e associação criminosa); Dario Teixeira Alves Júnior (lavagem de dinheiro e associação criminosa); Sônia Mariza Branco (lavagem de dinheiro e associação criminosa): Pedro Barusco (corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa); Mario Frederico Mendonça Goes (corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa); Julio Gerin de Almeida Camargo (corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa).

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa também era réu nesta ação pelos crimes de lavagem de dinheiro e de dissimulação de repasses criminoso, mas ele foi absolvido pelo juiz Sérgio Moro por "falta de prova suficiente de que participou diretamente desses crimes".

Conforme a denúncia, a pedido de Renato Duque, foram feitas 24 doações ao PT entre outubro de 2008 e abril de 2010, totalizando R$ 4,26 milhões. Esses valores teriam sido recolhidos por João Vaccari.

A sentença do juiz Sérgio Moro resultou da 10ª fase da Operação Lava Jato, batizada "Que país é esse", em referência à frase de Renato Duque quando foi preso pela primeira vez, ainda em novembro de 2014.

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