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Prova disso

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A função ocupada por empresários, políticos, jornalistas, articulistas e publicitários leva a tomar decisões que influem na vida de um número considerável de seres humanos. Tem um papel a desempenhar, individual e coletivamente.

Atualmente o individualismo implica um trabalho de construção de si, de tomada de posse da sua vida. Religiões à la carte, novas modalidades de consumo ligadas às tecnologias da informação e comunicação, busca tanto à beleza a qualquer preço como à alimentação sadia disseminam em espiral essa dinâmica individualista. 

Que desencadeia insegurança e medo a qualquer coisa: alimentação, idade, relações, trabalho, aposentadoria. Quanto mais há exigência de autogoverno, a vida de cada indivíduo é tributária de palavras, de imagens, de mensagens orquestradas pela mídia em geral, que tanto fixa prioridades, como mobiliza esporadicamente o público.

Tanto que ações éticas se combinam com divertimento, com interesse econômico e com liberdade individual. O dever não é mais exaltado em lugar nenhum, nem na escola, nem nos livros, nem mesmo na esfera política. O mais interessante é que, ao mesmo tempo, os apelos à solidariedade jamais alcançaram tanto espaço midiático.

Prova disso é o crescimento do voluntariado. Fazer recuar o máximo possível o individualismo irresponsável é um objetivo que cada um de nós - pais, professores, empresários, terapeutas – pode se fixar e nele reconhecer-se.

Engenheiro