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General Richard Nunes classifica vazamento de informações sobre morte de Marielle como "nefasto"

Secretário de Segurança discordou de Jungmann

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O secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes, criticou, nesta sexta-feira (11), o vazamento de informações sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Nunes reforçou que a publicação das suspeitas sobre parlamentares e PMs atrapalha as investigações. O secretário ainda contradisse o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que afirmou que o caso estava 'quase elucidado'. Para Richard Nunes, nenhuma hipótese está fechada.

"O vazamento foi nefasto. Por que, de certa forma, nós trabalhávamos com esses dados para, com inteligência, produzir provas para indiciar os autores desse crime. Quando surge um vazamento como este, nós temos que reorientar a nossa estratégia", disse Richard Nunes.

O general ainda destacou que o vazamento "coloca vidas de pessoas em risco". “O que é mais prudente é manter o sigilo e continuar trabalhando para produzir provas”, disse o secretário de Segurança do Estado. 

Richard Nunes foi enfático ao garantir que o homem que delatou o vereador Marcello Siciliano e o miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando de Curicica, está sob proteção policial. Nunes frisou que a participação de membros de grupos paramilitares no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes "sempre foi uma das hipóteses" trabalhadas pelos investigadores.