ASSINE
search button

Forças Armadas voltam à Rocinha no segundo dia de operações

Compartilhar

As Forças Armadas voltaram  nesta quarta-feira (11) à comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, para ajudar a Polícia Militar no segundo dia de operações de buscas pela mata do entorno da favela. Os militares continuam prestando apoio técnico aos policiais militares e civis.

terça-feira, os militares prestaram o mesmo apoio à Polícia Militar. A favela vem sendo palco de confrontos entre grupos criminosos rivais, que disputam o controle dos pontos de venda de drogas ilícitas na Rocinha, desde meados de setembro.

Logo que começaram os confrontos entre criminosos, a polícia passou a reforçar a ocupação da Rocinha, com policiais de outros batalhões, além da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). As Forças Armadas ficaram uma semana na comunidade.

Terça-feira, a PM prendeu um homem suspeito de ser segurança do chefe de um dos grupos criminosos. Tales Juan Costa dos Santos, conhecido como Talibã, de 25 anos, tem três condenações criminais e é apontado como segurança pessoal de Rogério 157, que está foragido.

Danúbia presa

Também foi presa na terça-feira Danúbia Rangel, que estava foragida há um ano e meio. Ela é mulher do chefe do outro grupo criminoso, Antônio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como Nem, que está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Danúbia, de 33 anos, foi presa na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. Ela foi levada no fim de tarde para a Cidade da Polícia, também na Zona Norte do Rio.

Danúbia havia sido condenada a 28 anos de prisão por tráfico de drogas, associação ao tráfico e corrupção. Após o julgamento, ela passou a ser foragida. 

Em abril deste ano, a defesa de Danúbia pediu prisão domiciliar com o objetivo de que ela deixasse de ser foragida. Após a avaliação de três desembargadores da 7ª Câmara Criminal, entretanto, dois votaram contra. 

A polícia tem informações de que o traficante Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157, tomou o controle do tráfico na Rocinha mês passado. Rogério era comparsa de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que foi preso em 2011 e está em um presídio federal, fora do estado. 

Segundo a polícia, Rogério matou três criminosos e expulsou mais de dez pessoas da favela, entre elas a mulher de Nem, Danúbia Rangel.

Com Agência Brasil