Desde a última quinta-feira (29), os usuários do transporte público do Rio de Janeiro estão enfrentando problemas para recarregar os bilhetes únicos. As máquinas de autoatendimento, que ficam localizadas nas estações do VLT estão com defeito, e as poucas que funcionam acumulam filas e testam a paciência de quem precisa colocar crédito nos cartões. O Jornal do Brasil entrou em contato com a RioCard, empresa responsável pela confecção e manutenção do bilhete único, e com a concessionária VLT Carioca, responsável pela gestão do VLT. O que chama a atenção é a divergência de informações entre as empresas.
Na ocasião, a RioCard alegou que por se tratar de máquinas localizadas nas estações do VLT, quem respondia pela manutenção das mesmas era a concessionária VLT Carioca, que por sua vez respondeu (após 5 dias do contato feito) que a responsabilidade em relação aos cartões de bilhete único era atribuição da RioCard, e que a concessionária apenas ajuda na otimização do espaço.
Veja a nota enviada pela Concessionária VLT Carioca ao JB
Esclarecemos que a Concessionária do VLT não é responsável pelas máquinas de autoatendimento e venda de cartões da Rio Card. Não temos qualquer autonomia no planejamento e gerenciamento da venda dos cartões, essa é uma responsabilidade e atribuição da Rio Card.
A Concessionária do VLT até ajuda na otimização do espaço, organização das filas, sinaliza pela necessidade de ter mais cartões e papas-fila para venda, mas ao final a decisão é da RioCard e não nossa.
É possível realizar a Recarga em todas as Lojas e Online no site da RioCard.
Relembre o caso
No final da tarde da última quinta-feira (29), os usuários do VLT Carioca passaram por um teste de paciência para usufruírem do transporte público que corta as ruas do Centro do Rio. Com falhas no sistema de recarga do Bilhete Único, a fila na estação São Bento se acumulou e tirou do sério quem precisava colocar créditos em seu cartão. Segundo fiscais que trabalham nas estações, aquela era a única máquina que estava funcionando.
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