Em tempos de declarada guerra do Governo Federal e dos estados ao mosquito Aedes aegypti e de intensa campanha, que inclui uma Medida Provisória para que agentes sanitários possam entrar sem permissão em imóveis públicos e privados abandonados e eliminar os focos do mosquito, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), uma das principais instituições do estado, aparece como um contra-exemplo do combate ao Aedes.
Sem manutenção, a piscina da universidade, que não vem sendo utilizada pelos alunos e que fica ao lado de uma quadra esportiva, tem claros sinais de deterioração. Além de estar descoberta (uma lona azul pode ser vista na fotografia abaixo), a água verde e parada torna a piscina um criadouro do mosquito Aedes aegypti.
Nesta segunda-feira (29), a aluna do curso de Letras Adriana Varela postou uma imagem da piscina. "Meus amigos esta é a situação da Uerj, além da água da piscina que está podre, prestem atenção no plástico azul ao lado! #Estadodecalamidade", comentou a estudante.
Atingida pela crise do Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Uerj ainda tem dívidas referentes ao ano de 2015 que podem atingir os R$ 70 milhões, segundo estimativas do novo reitor da instituição, Ruy Garcia Marques. Na semana passada, Marques informou que a maior parte da dívida é com empresas terceirizadas de manutenção, vigilância e de serviços de alimentação.