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Rio: secretário visita hospitais das redes municipal e estadual 

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O secretário executivo de Coordenação de Governo, Pedro Paulo, inspecionou nesta sexta-feira (25/12) dois hospitais da rede municipal de saúde, o Miguel Couto, na Gávea, e o Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, e o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, que ontem recebeu parte dos recursos que a Prefeitura do Rio emprestou ao Governo do Estado para ajudar a normalizar o atendimento nos hospitais estaduais. O objetivo da visita é fiscalizar a qualidade do atendimento prestado à população durante o Natal e inspecionar como está o atendimento após o recebimento dos recursos.

Segundo o secretário, o Hospital Municipal Miguel Couto teve uns dias de sobrecarga com a crise na rede estadual de saúde.

“Estamos acompanhando como se comporta a rede que recebe uma carga pesada de atendimentos. Tínhamos uma média de 5 mil por dia no Miguel Couto, e com a crise no Estado, subimos e chegamos a ter 8 mil, cerca de 40% a mais. Por isso, viemos acompanhar o atendimento. Mas observamos que hoje o funcionamento estava absolutamente normal”, assegurou Pedro Paulo.

Durante a visita ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra, o secretário observou que o atendimento também foi normalizado e comprovou que o funcionamento da Maternidade Municipal Leila Diniz, que fica dentro da unidade também está normal.

“O Lourenço Jorge teve um aumento de quase 85% no atendimento por conta da paralisação de duas emergências estaduais na Zona Oeste da cidade. Só no dia 23, foram mais de 20 nascimentos aqui. Assim como o Miguel Couto, o Lourenço recebe muitos pacientes vítimas de acidentes”, afirmou Pedro Paulo.

De lá, o secretário partiu para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, que recebeu ontem R$ 20 milhões, parte dos R$ 100 milhões que a Prefeitura do Rio emprestou ao Governo Estado, para o pagamento dos salários atrasados do mês de novembro e do 13° salário dos profissionais que trabalham nos hospitais Albert Schweitzer e Rocha Faria, em Campo Grande; e para compra de insumos emergenciais, como medicamentos, que estavam em falta nas duas unidades.

“O reforço financeiro da Prefeitura é exclusivo e determinado para essas duas unidades hospitalares que ficam na Zona Oeste da cidade. Escolhemos essas duas unidades que ficam numa área carente, e a rede de saúde é uma rede que engloba equipamentos do município, do estado e do governo federal. E nós entendemos que o Albert é o principal hospital da região e não poderíamos ter problema de atendimento, assim como no Rocha Faria. Atuar nesses dois hospitais é estratégico para se manter a rede de saúde funcionando e atendendo a população com qualidade”, explicou Pedro Paulo.

Segundo o secretário, a próxima parcela, de cerca de R$ 25 milhões, deve ser depositada nos primeiros dias de janeiro.

“A intenção é para que se possa pagar salários de dezembro e regularizar o fornecimento de todos os insumos para a rede hospitalar do Albert Schweitzer e do Rocha Faria. A atuação da prefeitura nesses dois hospitais, que já voltaram à normalidade, é estratégica para se manter a rede de saúde funcionando e atendendo à população com qualidade”, disse Pedro Paulo.