Na ação de varredura ocorrida na tarde desta quinta-feira (25/6) no Complexo do São Carlos, na Cidade Nova, área central do Rio de Janeiro, o Batalhão de Ações com Cães (BAC) encontrou grande quantidade de drogas e três pistolas, enquanto os agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da região apreenderam 30 motocicletas. A operação aconteceu após a morte do sargento Tarsis Doria Noia, de 40 anos, que era lotado na unidade pacificadora, na manhã desta quinta (25).
O sargento estava chegando para trabalhar quando ele e um outro PM foram atacados por um homem, que atirou contra os dois. O sargento foi levado para o Hospital da Polícia Militar, no mesmo bairro, mas não resistiu aos ferimentos.
O comando da UPP do São Carlos afirmou em nota que os policiais foram atacados quando passavam próximo a um beco no Morro do Zinco. Depois de balear o sargento Noia, o suspeito conseguiu fugir. O policiamento na região foi reforçado e equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), com o apoio do BAC e dos policiais da UPP, realizaram uma varredura para capturar o suspeito.
Segundo colegas de farda, o sargento estava caminhando até uma padaria onde compraria o café da manhã, como costumava fazer nos seus plantões. Ele foi baleado a cerca de 200 metros do container da UPP na localidade conhecida como Querosene.
>> Violência em comunidade pacificada: Policial de UPP morre após ser baleado no Rio
>> UPPs: "A paz é a administração adequada e legítima dos conflitos", diz especialista
O sargento Tarsis Doria Noia estava na corporação desde dezembro de 2001. O militar, que estava na UPP São Carlos desde outubro de 2014, era casado e deixa dois filho. As ocorrências e apreensões feitas durante a ação de varredura foram registradas na 6ª DP (Cidade Nova).