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Pezão: "Trabalhador não queima ônibus; isso é coisa de bandido"

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O governador Luiz Fernando Pezão comentou, nesta sexta-feira (15), que os episódios de vandalismo ocorridos no bairro do Estácio e na Baixada Fluminense, foram provocados por traficantes em reação ao avanço das ações policiais.

"É uma reação do tráfico. Trabalhador não queima ônibus. Isso é coisa de bandido. O cidadão de bem quer a polícia por perto, quer paz no seu bairro, na sua comunidade. É pelo cidadão de bem que o estado está aperfeiçoando e vai avançar no processo de pacificação. Ocupamos e estamos com operações em toda aquela região e no Chapadão. Estamos com grandes operações previstas para continuar a combater a criminalidade. A polícia está atrás dos responsáveis", disse Pezão.

>> Em protesto, moradores do São Carlos, no Estácio, colocam fogo em ônibus 

O governador afirmou também que as polícias Civil e Militar vão continuar atuando em áreas disputadas pelo tráfico de drogas. "Não há território onde a polícia não entre. O estado está entrando nessas áreas com suas forças especiais de segurança e vamos continuar a ocupar os locais onde a violência tenta voltar".

Pezão lembrou que 1,5 mil policiais militares foram contratados nos últimos três meses e que novos 750 agentes da Polícia Civil estão concluindo o curso de formação.

"Não falta e nem faltará dinheiro para a segurança pública. Contingenciamos o orçamento, mas estamos liberando à medida que as receitas vão entrando. Não deixamos de contratar policiais. Assim como também não deixamos de pagar a premiação dos batalhões e das delegacias que atingiram suas metas: foram R$ 61 milhões pagos na última terça-feira (12/5). Não vai faltar dinheiro para a segurança pública", reiterou Pezão.