O Portal dos Procurados aumenta nesta quarta-feira (25/2) a recompensa pelo traficante Walace de Brito Trindade, o Lacosta, chefe do tráfico do tráfico de drogas do Complexo da Serrinha, em Madureira, Zona Norte do Rio do Janeiro. A pessoa que denunciar o paradeiro do criminoso vai receber R$ 5 mil, segundo campanha lançada pelo órgão. Antes o valor oferecido era de R$ 1 mil. Conhecido também pelos apelidos de Flamengo, WC ou Salomão, ele comanda uma das quadrilhas mais perigosas da cidade.
De acordo com o Disque Denúncia, o Complexo da Serrinha, que compreende as comunidades da Serrinha, Fazenda, Patolinha, São José e Dendezinho, ostenta a maior quantidade de armas e bocas de fumo da região. Segundo informações seriam centenas de fuzis e pontos de drogas, que rendem mensalmente, mais de R$ 500 mil para a única facção criminosa, Terceiro Comando Puro – TCP - que domina todas as cinco favelas do complexo, e os traficantes da Serrinha, são arregimentados na própria comunidade.
Até meados de 2012, o chefe do tráfico na Serrinha era Jorge Porfírio, o Dinho, que foi executado pelos próprios comparsas, e o motivo teria sido por ele praticar estupros e matar moradores inocentes da comunidade. Ele teria se unido ao irmão de Dinho, Adilson Porfírio, o Skol, para promover "um golpe de estado". Aos poucos, o traficante ganhou um aliado importante, o chefe do tráfico da Maré, o Menor P, que era o traficante mais importante do TCP. Com isso, Lacosta começou a mirar outras comunidades rivais para invadir, pois contava com armas e homens, vindos da Maré. Com isso ele pode tentar várias vezes invadir as comunidades do Cajueiro, Congonha e Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, redutos do rival Comando Vermelho.
A nota do Disque Denúncia ressalta ainda que Lacosta costuma se expor em rede sociais, em postagens portando armas de diversos calibres. As roupas, jóias e bonés remetem ao jacaré de uma marca francesa, que está gravado no cordão de ouro e em um dos seus fuzis. O traficante já teve três mandado de prisão expedidos pelas 1ª e 3ª Varas Criminais, pelo crime de homicídio, e 2ª Vara Criminal da Capital pelo crime de associação para o tráfico de drogas. Ele ainda encontra-se na condição de Evadido do Sistema Penitenciário, desde 09/2007, quando saiu no sistema semiaberto, do Instituto Penal Plácido Sá de Carvalho, e não voltou mais. Lascosta foi condenado a pena de sete anos pelo crime de tráfico de drogas.
O Portal dos Procurados informa que a pessoa que tiver informação a respeito da localização e paradeiro de Walace de Brito Trindade pode denunciar enviando uma mensagem de texto, vídeo ou fotos para o aplicativo de mensagens do WhatsApp do Portal dos Procurados (21) 96802-1650, ou entrando em contato com a Central Disque-Denúncia pelo (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, para quem estiver fora da capital. O órgão garante o anonimato do denunciante.