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Justiça considera ilegal greve dos professores do Rio

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A greve dos professores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro, iniciada no dia 12 de maio, é ilegal, segundo decisão da desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O governo está autorizado cortar o ponto de quem continuar em greve. Foi estipulada também multa diária de R$ 300 mil para o Sindicato Estadual dos Profissionais em Educação no Rio, caso a greve não seja encerrada.

Segundo nota do TJRJ, a desembargadora entendeu que o sindicato “demonstrou desinteresse nas negociações e que, segundo o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, os sindicalistas não apresentaram intenção em resolver os pactos firmados anteriormente”. Além disso, de acordo com a nota, durante o encontro no STF no dia 13 de maio, foi comprovado que o governo cumpriu os itens acertados após a greve do ano passado.

O diretor do sindicato Alex Trentino confirmou ter recebido notificação do tribunal e informa que foi marcada uma audiência de conciliação para o dia 3 de junho. Porém, de acordo com ele, não é possível terminar a greve sem consultar a categoria. “Nós temos uma assembleia no dia 30, sexta-feira. Nada é decidido sem passar por assembleia, e nós vamos aguardar a audiência com a desembargadora e o governo do estado. A greve está mantida até dia 30 pelo menos”.

A Secretaria de Educação informou que a partir de amanhã cortará o ponto dos professores faltosos.