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Índios que aceitaram proposta do governo já estão em hotel

Ainda nesta sexta-feira (22), os indígenas devem escolher novo alojamento

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Os doze índios da Aldeia Maracanã que aceitaram a proposta do governo do Rio e deixaram espontaneamente o antigo prédio do Museu do Índio, no Complexo do Maracanã, na manhã desta sexta-feira (22), já se encontram no Hotel Acolhedor Santana II, no Centro. 

Nesta sexta-feira (22), por volta das 11h50, policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar cumpriram a decisão da Justiça Federal e retiraram da aldeia, com confronto entre as partes, os indígenas que não aceitaram a proposta do governo.

Pela parceria firmada com a Prefeitura do Rio, os índios ficarão com o primeiro andar do hotel e terão direito a três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar). Os indígenas, que representam dez etnias das 13 que ocupavam o antigo Museu do Índio, deverão ficar no Hotel Santana provisoriamente até que os futuros alojamentos, prometidos pelo governo, fiquem prontos.

A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) garante que dará toda a assistência aos índios que aceitaram sair imóvel.

Nova moradia

De acordo com a SEASDH, ainda nesta sexta-feira (22) os índios visitarão os três locais propostos para moradia: Jacarepaguá, Bonsucesso e um barracão ao lado do galpão da empreiteira Odebrecht, na Avenida Visconde de Niterói. Esses locais seriam os alojamentos dos índios até que o Centro de Referência Indígena, na Quinta da Boa Vista, fique pronto.

Caso os índios não aceitem ficar em nenhum dos três locais propostos pelo governo, eles podem decidir pelo recebimento do benefício do aluguel social, no valor de R$ 400, ou podem voltar para a aldeia de origem, com ajuda do Governo do Estado, que garante arcar com o transporte.

De acordo com a SEASDH, um dos integrantes da Aldeia Maracanã, Garapirá Patachó, que aceitou sair espontaneamente do antigo Museu do Índio, afirmou que a vontade dos doze indígenas é ir o mais rápido possível para o novo alojamento, além de sinalizar novos acordos com o governo.