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JMJ 2013: Com troca de Papa, Cúria crê em aumento de público da Jornada

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A saída do Papa Bento XVI deve aumentar o público da Jornada Mundial da Juventude deste ano. É nisto que acreditam bispos auxiliares do Rio de Janeiro, que cuidam da organização do evento. Com a chegada do novo pontífice, a Jornada no Rio pode ser uma das primeiras aparições do novo Papa fora do Vaticano, o que deve atrair público maior.

A abertura do evento, marcada para acontecer na orla de Copacabana, no dia 23 de julho, estava sendo planejada para receber no máximo 1 milhão e meio de fiéis. Depois do anúncio da renúncia de Bento XVI, há expectativa de aumento de pelo menos 500 mil pessoas durante a celebração na Princesinha do Mar.

"As pessoas tem curiosidade de conhecer o novo pontífice e isso certamente pode aumentar o público", disse Dom Antônio Augusto, um dos bispos auxiliares do arcebispo Dom Orani.

Para a vígilia no sábado (24) à noite e a missa que será celebrada pelo novo Papa na manhã do domingo (25) são aguardadas 2 milhões de pessoas em dois terrenos em Pedra de Guaratiba, nas proximidades da Estação BRT da Avenida das Américas. No espaço destinado à missa de envio não há, no entanto, como ampliar o público recebido porque o lugar não comporta.

"Em Copacabana não haverá problema se o público chegar a 2 milhões de pessoas. Afinal de contas, é o mesmo número que o bairro recebe no réveillon. Quem quiser apenas conhecer o novo Papa deve lotar a orla de Copacabana. Não acredito em grande aumento de público no dia seguinte, lá na Pedra de Guaratiba", destaca Dom Antônio. "Além do mais, o limite de público na Pedra de Guaratiba são 2 milhões. Se passar, vai ter gente de fora. É o número limite dos dois terrenos onde será realizada a missa"

Inicialmente, antes da renúncia do Papa Bento XVI, o público aguardado para a abertura da Jornada, em Copacabana, era de 1,5 milhão de fiéis

"Sem dúvida Copacabana vai ter um novo réveillon. Vai ser a passagem, sim. A passagem de um novo Papa", brinca Dom Antônio. 

A terraplanagem dos dois terrenos onde será realizada a missa de envio para 2 milhões de pessoas começou a ser feita nesta sexta-feira (15). A construtora Odebrecht começou o trabalho nesta sexta e não informou data para terminar. O espaço fica nas proximidades da estação "Mato Alto" do BRT. O patrocínio da JMJ ficou por conta dos bancos Santander, Itaú e Bradesco e da Universidade Estácio de Sá.

"Muitas empresas estão colaborando. Algumas não ajudam com dinheiro, mas com serviço. É o caso da Odebrecht", pontua o segundo arcebispo de Dom Orani Tempesta, Dom Paulo Cezar Costa, que também participou de reuniões em Roma e no Rio para a organização de um dos maiores eventos da Igreja Católica.