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Sem autorização, boate flutuante teve que deixar a Enseada de Botafogo

Turistas e cariocas reclamaram de poluição visual na orla carioca

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Sem alvará da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Corpo de Bombeiros, a boate flutuante Waterland Club deixou a Enseada de Botafogo na manhã desta sexta-feira (8) sem ser inaugurada pelo público carioca. 

Sua estreia, que estava inicialmente prevista para o dia 31 de janeiro, não pôde acontecer e desde então a grande balsa seguia presa nas pedras da Enseada.

Conforme o Jornal do Brasil noticiou na última quinta-feira (7), foi grande o número de reclamações de cariocas e turistas. Isso porque a embarcação contribuiu para a poluição visual da Baía de GUanabara, já que impedia a vista de um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro: o Pão de Açúcar.

Responsável pelo evento, o empresário Ivan Correa Jr disse nesta sexta-feira (8) ao JB que, assim que obtiver todas as licenças necessárias para estrear a maior boate flutuante do mundo, a embarcação vai voltar à orla carioca.

"Há coisas muito piores do que a poluição visual na Enseada de Botafogo. Trata-se apenas de uma balsa, não tem motor. Não vamos poluir ainda mais a Baía. A estreia é questão de tempo. Além disso, a balsa só ficaria na orla de Botafogo por pouco tempo. Depois temos agenda em Angra e Búzios", diz o idealizador da boate flutuante.