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Bombeiros só negociam após conseguirem anistia

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Os bombeiros do Rio de Janeiro só pretendem retomar as negociações por melhores salários depois que os militares que invadiram o quartel central da corporação, na sexta-feira (3) passada, forem anistiados pelo governo estadual. O grupo foi solto na manhã deste sábado. Segundo um dos líderes do movimento, o capitão Lauro Botto, o perdão é inegociável.

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"Desde o início brigamos por dignidade salarial", afirmou o capitão. "Com nossos homens nessas condições, não temos estabilidade emocional para discutir salários e ainda podemos ser alvo de processos. Isso pode fazer com que os que lutaram não tenham direito a nada.”

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Para impedir medidas administrativas contra os militares envolvidos no protesto, que podem até ser expulsos da corporação, deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro preparam uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para anistiá-los.

De acordo com o deputado Marcelo Freixo, um dos autores da proposta, a medida também poderá beneficiar policiais militares que se recusaram a enfrentar os bombeiros na manifestação da semana passada. No Congresso Nacional, em Brasília, três ações propõem a anistia criminal aos bombeiros do Rio.

Com Agência Brasil