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Comando Geral do Corpo de Bombeiros nega perseguição a salva-vidas manifestantes

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Depois de o Jornal do Brasil publicar reportagem com queixas de homens do Corpo de Bombeiros, que acusam o Comando Geral da corporação de perseguir os militares que participaram de uma manifestação na orla de Copacabana no último domingo (17), um porta-voz da corporação se manifestou alegando que um documento apresentado pelo JB, no qual o comando-geral indaga a cada militar de folga no domingo se eles participaram ou não das manifestações, trata-se apenas de um “memorando informativo”, e que não há a intenção de punir os manifestantes.

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O intuito da identificação daqueles que estiveram presentes na manifestação seria, segundo a nota oficial, “colher informações sobre a conduta dos militares que porventura participaram dos referidos protestos”.

A justificativa para obrigar os militares manifestantes a se identificar para o alto comando seria  “zelar pela imagem da Corporação, mantendo-se informado das participações de seu efetivo em manifestações”. Ainda segundo a corporação, a medida  é legítima e está prevista no inciso XIX do artigo 25 do Estatuto dos Bombeiros Militares. O trecho diz que o bombeiro-militar deve "zelar pelo nome do CBMERJ e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer os preceitos da ética de bombeiro-militar".

Uma nova manifestação de um grupo de 300 bombeiros militares aconteceu nesta quarta-feira (20), às 13h. O grupo de militares partiu do Largo do Machado (Zona Sul do Rio) rumo ao Palácio Guanabara, mas não foi recebido pelo governador Sérgio Cabral. A intenção da categoria é angariar um aumento salarial.