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Seop faz batida em casas de massagens do centro

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JB Online

RIO - A Secretaria Especial da Ordem Pública do Rio de Janeiro prendeu 29 mulheres e cinco clientes de casas de massagem que funcionavam no Edifício Avenida Central, na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro. De acordo com balanço parcial, os estabelecimentos tinham alvarás de empresas de engenharia, marketing e até consultório de terapia holística. Tais casas cobravam de R$ 40 a R$100 por sessão.

Fiscais das subsecretarias de Fiscalização e Operações lavraram auto de infração contra essas empresas que poderão ser interditadas por apresentarem alvará em desacordo com a atividade exercida. O choque de ordem levou cinco clientes e 29 funcionárias 27 massagistas e duas gerentes - para a 5ª DP. A Seop recebeu a denúncias da subprefeitura e de escritórios que funcionam no edifício Avenida Central de que haveria por trás dessas empresas exploração sexual de mulheres. A polícia, que atuou em conjunto com a operação, vai investigar a atividade dos envolvidos.

A primeira sala a ser lacrada foi a 3320. Ali funcionaria as empresas Kroy e CR2 de engenharia, conforme licenciamento da Prefeitura. No entanto, a fiscalização se deparou com uma casa de massagens com 12 mulheres, uma gerente, e três clientes.

No vigésimo primeiro andar, na sala 2114, a empresa de terapia holística e também de telecomunicações de nome Naja, cinco mulheres e um cliente foram flagrados em atividade em desacordo com a estabelecida pela municipalidade e foram encaminhadas à 5ªDP.

Na sala 1839, Big One Marketing limitada, a atividade também era diferente da determinada pelo alvará. Foram levadas para delegacia três mulheres e o dono da empresa, o asiático Paulo Lee Tsai, que chegou ao local e foi surpreendido pela fiscalização. No mesmo andar, na 1833, quatro mulheres, um gerente e um cliente também foram detidos.

Já na sala 1619, a empresa Personal Vip Massagem, foi denunciada por exceder as atividades estabelecidas por seu alvará. Três mulheres foram encaminhadas à delegacia policial. A operação continua. Mais cinco salas estão sendo fiscalizadas e poderão ser fechadas até o final da ação, que continua.