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Subprefeitura retira três barracos de matas de Laranjeiras e Botafogo

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JB Online

RIO - A favelização do Morro do Pasmado, em Botafogo esconderijo preferido de moradores de rua há pelo menos três anos, segundo a associação de moradores do bairro foi combatida ontem pela Subprefeitura da Zona Sul. Num golpe de sorte, o subprefeito Bruno Ramos, que passava pelo local, notou uma fumaça vindo do alto do morro e descobriu um acampamento e um barraco com direito a cama, escrivaninha, brinquedos e até galinhas. Já em Laranjeiras, na mata da Rua Pinheiro Machado, um outro barraco foi destruído e o morador, que já tinha um mandado de prisão por furto, acabou sendo preso.

Estávamos passando pelo Pasmado, após uma operação em Laranjeiras, e tivemos de reorganizar a equipe para acabar com outra ocupação irregular comentou Bruno Ramos. Nossa fiscalização será constante.

No Pasmado, a subprefeitura juntamente com a Comlurb, Polícia Militar, Guarda Municipal e Patrulha Ambiental, órgão ligado à secretaria do Meio Ambiente acolheram três homens e uma mulher que estavam debaixo de uma lona, onde preparavam as refeições. Leonardo Ferreira, 19, disse que mora na Ladeira dos Tabajaras e estava ali só visitando uma amiga.

Ela só vem aqui fazer comida. Não mora aqui não defendeu.

Em outro barraco, mais no alto do morro, os agentes encontraram um barraco com cama e colchão, mesa de cabeceira, rádio e brinquedos de crianças. O material encheu uma caminhonete da prefeitura. Outras quatro pessoas foram encaminhadas à 10ª DP (Botafogo) para ver se havia passagem pela polícia, e em seguida encaminhadas ao abrigo Tom Jobim.

Morador de rua fichado

Pouco antes, em Laranjeiras, a subprefeitura retirou da mata da Rua Pinheiro Machado vizinho ao Palácio Guanabara Severino Rodrigues Júnior, 33 anos, que vivia entre as árvores de uma encosta do Túnel Santa Bárbara. Na 10ª DP, os agentes descobriram que Severino tinha mandado de prisão expedido por furto, e acabou sendo preso. A ação recolheu um colchão, lençóis, carrinho de feira, duas cadeiras de praia, dois isopores, garrafões d'água, roupas velhas, além de três malas com objetos velhos, como um telefone e uma tela de computador.

Os locais são usados há uns três anos como esconderijos de moradores de rua reclamou a presidente da associação de moradores de Botafogo, Regina Chiaradia.