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RIO - Cerca de 300 pessoas acompanharam na manhã desta sexta-feira o enterro do fotógrafo do jornal 'O DIA', André AZ, morto com três tiros na noite de quarta-feira de cinzas. Num protesto silencioso, amigos e parentes carregaram rosas brancas e vestiram camisetas com a foto da vítima coma frase "Até quando?". A polícia continua em busca dos assassinos de André nesta sexta-feira na Cidade Alta, em Cordovil, onde um suspeito foi morto.
O fotógrafo foi baleado quarta-feira, quando voltava do trabalho na sucursal de O DIA, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele foi abordado quando passava de moto pela Avenida Brasil, na altura da Penha. Os bandidos teriam tentado roubar a moto da vítima e teriam chegado a abter com a arma no ombro do fotógrafo, que acelerou a moto. Ele foi atingido por um tiro no braço esquerdo, que atravessou o pulmão, o coração e ficou alojada no peito. Seu corpo caiu do lado oposto da via e ele ainda sofreu múltiplas devido ao atropelamento. Nenhum motorista socorreu a vítima.
Polícia busca assassinos
Cerca de 60 policiais do 16º BPM (Olaria), com o apoio de um caveirão e cães farejadores, fazem nesta sexta-feira uma operação na Cidade Alta em busca dos assassinos de André. Um suspeito morreu em confronto com a polícia.
Os policiais apreenderam uma pistola calibre 380 e drogas e várias motos roubadas. Ainda não há informações de prisões.