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RIO - Por determinação da Chefia de Polícia Civil do Rio, o assassinato do major da PM, Paulo Sérgio Duraes Fernandes, de 36 anos, será investigado pela Delegacia de Homicídio (DH). De acordo com a Rádio CBN, o delegado Roberto Cardoso, titular da DH, acredita que o oficial conhecia o assassino. Ele morreu com um tiro no peito, na tarde desta quarta-feira, na Churrascaria Carioca Grill, no Centro do Rio.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Rio, o major Fernandes era lotado no 190, que funciona no prédio do órgão na Central do Brasil, trabalhava a paisana e estava de serviço. O militar havia saido no início da tarde para almoçar em uma churrascaria na Avenida Marechal Floriano.
De acordo com testemunhas, na churrascaria o major discutiu e entrou em luta com um homem que estava na mesa ao lado. O agressor sacou um revólver e atirou a queima-roupa no oficial. O estabelecimento estava lotado e houve pânico e correria. Levado para o Hospital Souza Aguiar, também no Centro, o militar não resistiu ao ferimento e morreu. O autor do disparo fugiu. Policiais do 5º BPM (Praça da Harmonia) ainda fizeram buscas na região.
Segundo a assessoria de imprensa da PM, o major Fernandes estava há 17 anos na corporação. A SSP informou que ele era lotado na central 190 há dois anos.
Paulo Sérgio Duraes Fernandes era auxiliar de arbitragem da CBF e trabalhou no jogo entre São Paulo e Sport, no Estádio do Morumbi, em São Paulo, no último sábado, vencido pela equipe paulista por 1 a 0. O presidente da Comissão de Árbitros da CBF, Sérgio Corrêa da Silva, enviou ofício a todas as comissões estaduais de arbitragem manifestando condolências pela morte do árbitro.