Agência Brasil
RIO - O estudo Comperj Potencial de Desenvolvimento Produtivo , encomendado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) à Fundação Getúlio Vargas, prevê que 90% das 724 indústrias da cadeia de plástico que se fixarão na região de Itaboraí e adjacências, atraídas pela instalação do Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro, serão de pequenas e médias empresas atraídas pela disponibilidade de matéria-prima.
Em um cenário mais positivo, o documento da FGV, divulgado hoje (20), pela Firjan, prevê que as micro e pequenas empresas seriam responsáveis por investimentos de R$ 1,8 bilhão e faturamento anual de R$ 4,8 bilhões.
- Em um cenário conservador, seriam pelo menos 362 novas indústrias, com investimentos de R$ 900 milhões e faturamento anual próximo a R$ 2,4 bilhões - registra o estudo.
Na avaliação do gerente de Novos Negócio de Infra-Estrutura da Firjan, Cristiano Prado, para que o cenário positivo se concretize, no entanto, é necessário implementar ações concretas e específicas voltadas para essas empresas.
- Existe uma oportunidade grande de o Rio de Janeiro aproveitar ao máximo este empreendimento, mas são necessárias ações em categorias específicas para maximizar a atração dessas empresas para o estado - afirmou.
As estimativas são de que 46% das novas indústrias do setor deverão se instalar nos sete municípios que foram demarcados pelo estudo como região de influência direta do Comperj: Cachoeira de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Rio Bonito, São Gonçalo e Tanguá.
O levantamento também prevê grande potencial de concentração nos municípios de Duque de Caxias (13,5%), Nova Iguaçu (9,0%) e Queimados (8,8%), todos na Baixada Fluminense, considerados parte da região de influência ampliada .