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'Quero comemorar com meus homens', diz governador do RJ antes de falar com a imprensa

Witzel comemorou o desfecho do sequestro de um ônibus na ponte; Nenhum dos 37 reféns ficou ferido

reprodução TV Globo -
Governador do RJ comemora sucesso ação da polícia no sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói
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O governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, comemorou o desfecho do sequestro de um ônibus na Ponte Rio-Niterói na manhã desta terça-feira (20).

Ele chegou ao local em um helicóptero e celebrou após desembarcar. O sequestrador, que ainda não foi identificado, foi morto e 37 reféns foram libertados após mais de três horas de cerco.

Mais cedo, Witzel escreveu nas redes sociais que a prioridade era a proteção dos reféns que estavam dentro do ônibus.

“Estou acompanhando desde cedo, com atenção, o sequestro do ônibus na ponte Rio Niterói. Estou em contato direto com o comando da Polícia Militar, que trabalha para encerrar o caso da melhor maneira possível. A prioridade absoluta é a proteção dos reféns”, escreveu no Twitter. 

Ao chegar no local do sequestro do coletivo, o governador do RJ disse que primeiro iria comemorar e parabenizar o trabalho realizado pelos seus agentes e policiais. 

O sequestrador foi identificado como William Augusto da Silva, de anos, e morto por um atirador de elite após três horas e meia de cerco. Após parabenizar os policiais militares e rodoviários federais e demais agentes, ele falou com a imprensa e  definiu o trabalho como uma ação "técnica" das forças de segurança. 

"O ideal é que todos saíssem com vida, mas tivemos que tomar a decisão de salvar os reféns", disse.

 Witzel contou que a família do sequestrador pediu desculpas pelo ocorrido. Ele garantiu que tanto os reféns como familiares do sequestrador serão amparados pelo estado. 

"Conversei com familiares dele, um deles me pediu desculpa. Mas ele queria pedir desculpas e pediu à toda sociedade, pediu desculpas aos reféns, disse que alguma coisa falhou na criação e a mãe está muito abalada. Vamos também cuidar da família dele, tentar entender o problema para que outros não ocorram".