ASSINE
search button

TRE orienta seções para evitar fila no 2º turno

Tribunal quer sinalização eficiente e mesários treinados para biometria

Agência Brasil -
Urna eletrônica
Compartilhar

Treinamento para os mesários, com foco nas orientações sobre procedimentos relacionados à identificação biométrica; reforço na sinalização dos locais de votação e melhor organização das seções eleitorais. Essas são algumas das medidas que serão implementadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), para evitar a formação de filas nos locais de votação, no próximo dia 28. Filas longas e locais de votação desorganizados foram as principais reclamações dos eleitores, no primeiro turno.

Uma nova cartilha, elaborada pela Corregedoria Regional Eleitoral, trará informações sobre questões como a assinatura, no caderno de votação, de todos os eleitores (inclusive daqueles identificados biometricamente), bem como a proibição de qualquer manifestação política por parte dos mesários. Além disso, o TRE-RJ autorizou os juízes eleitorais a manter o quantitativo de quatro mesários por seção eleitoral.

Neste segundo turno, as zonas eleitorais de todo o estado deverão evitar instalar mais de uma seção eleitoral na mesma sala ou, ao menos, reduzir a quantidade de seções em um mesmo espaço. O TRE-RJ orientou, ainda, que não seja formada uma fila única para mais de uma seção eleitoral.

Cartazes na entrada dos locais de votação trarão informações sobre as seções eleitorais e eventuais mudanças na numeração das seções. Da mesma forma, haverá sinalização nos prédios que funcionaram como locais de votação no pleito de 2016, mas não são mais utilizados pela Justiça Eleitoral, com indicação do novo endereço ao qual os eleitores devem se dirigir.

No primeiro turno, cerca de 3,2 milhões de eleitores que tiveram seus dados aproveitados a partir do banco de identificação civil do Detran-RJ foram identificados biometricamente. Com a validação do TSE, esses eleitores não precisarão comparecer futuramente a um cartório eleitoral para realizar o cadastro, o que deve representar uma economia de pelo menos R$ 12,8 milhões em recursos públicos.

No segundo turno, esses eleitores, bem como aqueles que já fizeram o cadastro na Justiça Eleitoral, serão novamente identificados por meio de suas digitais no momento da votação. Se as digitais não forem reconhecidas, após quatro tentativas, o mesário, utilizando sua própria digital, liberará o acesso do eleitor à urna eletrônica. Todo eleitor será instado a assinar no caderno de votação, independentemente de possuir ou não o cadastro biométrico.

De acordo com o presidente do TRE-RJ, desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, no primeiro turno, não houve registro de “incidentes relevantes” na área de segurança e “as ruas ficaram limpas”. Segundo ele, a totalização dos votos, no segundo turno, deve ser mais ágil: “Vamos ampliar o uso de uma nova tecnologia do TSE, denominada JE Connect, que permite a transmissão dos dados por uma rede segura sem fio”, explicou o desembargador.