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Paes recebe apoio do PDT e chama Pedro Fernandes de meio perdido

José Peres -
Eduardo Paes firmou com o PDT uma pauta voltada para a educação pública de qualidade e não apoiará a privatização da Cedae
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O candidato ao governo do Rio d

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Eduardo Paes firmou com o PDT uma pauta voltada para a educação pública de qualidade e não apoiará a privatização da Cedae (Foto: José Peres)
e Janeiro, Eduardo Paes (DEM), participou, ontem, de evento em que o PDT formalizou apoio à sua candidatura, para o segundo turno das eleições. Acompanhado do vice de sua chapa, o deputado Comte Bittencourt, Paes fez o discurso de encerramento da reunião da executiva do PDT, realizada na sede do partido, no Centro do Rio.

A formalização do apoio dos trabalhistas ao ex-prefeito do Rio se deu um dia após o candidato derrotado do partido, Pedro Fernandes, declarar apoio a Wilson Witzel (PSC). O evento contou com a participação de cerca de 50 pessoas, entre elas, os presidentes nacional e regional do PDT, Carlos Lupi e José Bonifácio, respectivamente, além de quadros do partido, como o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, e a deputada estadual Cidinha Campos.

“Estou aqui muito orgulhoso de ter o apoio do PDT. Firmamos uma pauta voltada para a educação pública de qualidade e em defesa da democracia, que são causas muito fáceis de aderir”, afirmou Paes, em referência aos compromissos assumidos com o PDT em troca do apoio, do qual faz parte a não privatização da Cedae, se for eleito.

Sobre Fernandes, lembrou que costumava chamá-lo de “Pedrinho” nos debates e que o considera “um bom menino, meio perdido, mas um bom rapaz”. Admitiu que, antes das eleições, procurou o PDT para formar aliança, mas que entendeu que o partido “tinha um projeto para o Brasil” e precisava ter um candidato próprio ao governo.

Inicialmente, o PDT pensou em lançar na disputa a deputada Martha Rocha, mas ela não aceitou. Agora, segundo José Bonifácio, “há um movimento” para lançá-la como candidata à prefeitura, em 2020.

“Seria quase natural lançar o nome de Pedro”, comentou Bonifácio, que disse ter recebido a adesão de Fernandes a Witzel “com tristeza”.

Carlos Lupi explicou que a decisão do ex-candidato do partido “foi uma desagradável surpresa”. Ele contou que Witzel chegou a procurar o PDT, há um ano.

“Ele queria se filiar com a condição de que seria o nosso candidato ao governo, mas não é assim que funciona. Quem decide isso é o partido”, afirmou.