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Paraná Pesquisas: Bolsonaro lidera com folga no Rio

AE -
Bolsonaro tem 70,8% dos votos válidos e Haddad tem 29,2%, segundo Paraná
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O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, abre uma distância de mais de quarenta pontos percentuais para o candidato do PT, Fernando Haddad no segundo turno do Rio de Janeiro. De acordo com o Instituto Paraná Pesquisas, Bolsonaro tem 70,8% dos votos válidos, seguido por Haddad, com 29,2%. Considerando o total de eleitores no estado, o capitão da reserva tem 60,1%, e o petista tem 24,8%. Não sabem somam 4,8% e não votam em ‘nenhum’ candidato, 10,3%.

No primeiro turno realizado no dia 7 de outubro, Bolsonaro obteve 59,79% dos votos válidos. Enquanto Haddad alcançou 14,69%, ocupando o terceiro lugar no pleito do estado, atrás do candidato do PDT, Ciro Gomes (15,22%).

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Bolsonaro tem 70,8% dos votos válidos e Haddad tem 29,2%, segundo Paraná (Foto: AE)

Para a segunda disputa, o capitão da reserva teve um crescimento de 11 pontos percentuais, enquanto o ex-prefeito de São Paulo subiu 14,5 pontos. Uma diferença de 3,5 entre os dois.

Haddad, entretanto, é líder no índice de rejeição no estado, com 64,2%. Bolsonaro tem quase a metade (32,7%). Ele também é o que mais mantém convicção entre os seus eleitores, 95% acreditam na vitória do militar. Para o total de entrevistados no Rio, 77,8% acreditam na eleição do candidato dia 28. Entre os eleitores de Haddad, 45,7% acreditam na sua vitória, enquanto para o geral, a expectativa é de 13,1% do eleitorado.

A pesquisa foi realizada com 1.860 pessoas durante os dias 14 e 18 de outubro. A margem de erro é de 2,5% para mais e para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

Bolsonaro no Rio; Haddad em SP

Os candidatos à Presidência Jair Bolsonaro e Fernando Haddad passaram ontem o dia no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente.

Em São Paulo, Haddad disse que, caso vença as eleições, pretende mudar toda a atual equipe econômica. Ele enfatizou que essa é uma das diferenças que marcam, no segundo turno, as propostas dele e do adversário do PSL. “Ao contrário do Bolsonaro, nós decidimos não manter ninguém da equipe econômica do Temer no nosso governo. A partir do dia 1º de janeiro, a equipe do Temer sai e entra uma nova equipe”, ressaltou em entrevista coletiva.

Paulo Guedes já disse em entrevistas que terá total liberdade para montar sua equipe, caso Bolsonaro vença – e ele não excluiu aproveitar “extraordinários quadros” do setor público.

No Rio de Janeiro, o candidato do PSL gravou participação no programa eleitoral e intensificou as postagens nas redes sociais. Ele aproveitou para defender a extradição do italiano Cesare Battisti, condenado em seu país à prisão perpétua por atos ilegais, e que vive no Brasil.

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), aliado de Bolsonaro e cotado para assumir a Casa Civil, reafirmou que o presidenciável não participará de debates no 2º turno, e atribuiu a decisão às condições de saúde do candidato, que passou por procedimento cirúrgico após sofrer um atentado em setembro.

Ku Klux Klan

Ex-líder do grupo racista Ku Klux Klan (KKK) nos Estados Unidos, David Duke citou o candidato do PSL em seu próprio programa de rádio no último dia 9. Duke comemorou o fato de Bolsonaro ser um nacionalista: “Ele soa como nós”. A fala foi revelada pela BBC Brasil. Bolsonaro usou o Twitter para responder à declaração, dizendo recusar apoio de “grupos supremacistas”