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TEATRO - Musical 'Belchior: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro' faz três apresentações no Theatro Municipal

Ivana Mascarenhas/Divulgação -
O espetáculo narra a juventude de Belchior com pensamentos e canções do artista cearense
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Pela primeira vez em Niterói, o musical 'Belchior: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro' fará três únicas apresentações no Theatro Municipal nos dias 06, 07 e 08 de agosto/2019, sexta-feira 20h, sábado às 19h e domingo às 18h. O espetáculo que foi aplaudido por mais de 2000 pessoas, durante 3 apresentações no Theatro José de Alencar, em Fortaleza, conta um pouco da vida, da obra e dos pensamentos do cantor e compositor cearense, através de uma dramaturgia formada por trechos de entrevistas do próprio cantor. O ator e cantor Pablo Paleologo dá vida ao cantor cearense, enquanto o ator Bruno Suzano interpreta o Cidadão Comum, personagem recorrente nas canções de Belchior e de alguma forma seu alter ego.

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Pablo Paleologo vive o cantor, compositor e poeta Belchior (Foto: Ivana Mascarenhas/Divulgação)

Acompanhando os dois atores, o musical conta também com a participação de uma banda ao vivo com seis músicos - Dudu Dias (baixo), Cacá Franklin (percussão), Emília B. Rodrigues (bateria), Mônica Ávila (sax/flauta), Nelsinho Freitas (teclado), Rico Farias (violão/guitarra) - que realizam 15 músicas ao vivo, são elas: ‘Alucinação’, ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’, ‘A Palo Seco’, ‘Na Hora do Almoço’, ‘Todo Sujo de Batom’, ‘Coração Selvagem’, ‘Medo de Avião’, ‘Mucuripe’ (de Belchior e Raimundo Fagner), ‘Conheço o Meu Lugar’, ‘Como Nossos Pais’, ‘Populus’, ‘Paralelas’, ‘Velha Roupa Colorida’, ‘Sujeito de Sorte’ e ‘Galos, Noites e Quintais’.

O espetáculo marca o resgate de Belchior, trazendo a tona seu discurso ainda atual em relação a política brasileira. Belchior acreditava na força do amor e na potência transformadora da arte na vida das pessoas. Diante de um cenário repleto de medo e inseguranças sobre o futuro do país, a voz desse poeta se faz necessária para pensarmos um mundo igualitário. O musical conta com a direção de Pedro Cadore, que também assina a organização de textos ao lado de Cláudia Pinto. Mais do que sua biografia, a peça pretende mostrar ao espectador a filosofia de um dos ícones mais misteriosos da MPB.

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Além de Pablo como Belchior, a peça traz Bruno Suzano como o "Cidadão Comum" (Foto: Ivana Mascarenhas/Divulgação)

O cantor e compositor Belchior nasceu no dia 26 de outubro de 1946, em Sobral, norte do Ceará, e já no início da década de 70 veio para o eixo Rio-São Paulo tentar emplacar suas canções em festivais de música. Seu sucesso inicial aconteceu quando a cantora Elis Regina interpretou duas de suas músicas em seu espetáculo ‘Falso Brilhante’: “Velha Roupa Colorida” e “Como Nossos Pais”. Belchior faleceu há dois anos, mas seus últimos dez anos de vida já foram de quase silêncio total para a mídia, com raras notícias, entrevistas ou shows.

Na primeira temporada, no Teatro João Caetano, os filhos do homenageado, Camila e Mikael Henman Belchior e a mãe Ângela, assistiram ao espetáculo e comentaram o quão emocionante foi a experiência: “Nos emocionamos em ver uma produção sobre a obra do nosso pai tão alinhada com a proposta artística dele. O foco nas palavras de Belchior, tanto de músicas quanto de entrevistas, enaltece o compromisso do espetáculo com a filosofia do artista. Desejamos vida longa ao musical “Ano Passado Eu Morri, Mas Este Ano Eu Não Morro” e que ele alcance o Brasil inteiro. Parabéns a todos pelo lindo trabalho e empenho, que tenha sido a primeira temporada de muitas por vir!”

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O espetáculo narra a juventude de Belchior com pensamentos e canções do artista cearense (Foto: Ivana Mascarenhas/Divulgação)

Em Fortaleza, os irmãos Francisco Gilberto Belchior e Emilia Belchior rodeados de sobrinhos e a filha Vannick Belchior aplaudiram e se emocionaram com o espetáculo, sendo unanimes em afirmarem que o musical é uma linda e honesta homenagem ao seu irmão e pai Belchior. 'Belchior: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro' é uma produção de João Luiz Azevedo, que promete trazer uma sessão de nostalgia aos fãs e aos que não conhecem sua poesia inigualável.

Ficha técnica: Atores: Bruno Suzano e Pablo Paleologo / Músicos: Cacá Franklin (percussão), Dudu Dias (baixo), Emilia B. Rodrigues (bateria), Mônica Ávila (sax/flauta), Nelsinho Freitas (teclado) e Rico Farias (violão/guitarra) / Direção Musical: Pedro Nêgo / Organização de Textos: Cláudia Pinto e Pedro Cadore / Direção: Pedro Cadore / Direção de Arte e Cenografia: José Dias / Iluminação: Rodigo Belay / Produção Geral, Assessoria de Imprensa e Marketing: João Luiz Azevedo / Produção: Boca Fechada Produções Artísticas.

Serviço: 'Belchior: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro' / Theatro Municipal de Niteroi / Rua Quinze de Novembro, 35, Centro, Niterói, RJ / Dias 06, 07 e 08 de setembro/2019 / Sexta 20h, sábado às 19h e domingo 18h / Ingressos: R$ 60 / R$ 30 (meia para estudantes, jovens até 21 anos e idosos acima de 60 anos) / Pontos de Venda: Bilheteria do Teatro / Tempo de Duração: 70 minutos / Classificação indicativa: recomendado para maiores de 12 anos / Tel: (21) 2620-1624.

Ivana Mascarenhas/Divulgação - Além de Pablo como Belchior, a peça traz Bruno Suzano como o "Cidadão Comum"
Ivana Mascarenhas/Divulgação - Pablo Paleologo vive o cantor, compositor e poeta Belchior