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ALERJ ABRE INSCRIÇÕES PARA O DIPLOMA HELONEIDA STUDART DE CULTURA 2023

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Por JB RIO
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Publicado em 04/04/2023 às 14:02

Alterado em 04/04/2023 às 14:02

Heloneida Studart entre Paulo Gracindo e Tereza Raquel (arquivo) Reprodução da internet

A Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) abriu, nessa segunda-feira (3), as inscrições para a edição de 2023 do Diploma Heloneida Studart de Cultura, a ser entregue em junho deste ano. O prêmio é um instrumento de reconhecimento e estímulo às boas práticas culturais promovido pela comissão. Os interessados têm até o dia 3 de maio para se inscreverem.

Poderão se inscrever pessoas físicas e jurídicas enquadradas nas seguintes categorias: artes cênicas (circo, teatro, dança e afins); artes visuais (plásticas, design, artes digitais, moda e afins); audiovisual (cinema,comunicação comunitária e afins); culturas populares (artesanato, cultura afro-brasileira, cultura Indígena e demais povos tradicionais); literatura (livro, leitura, bibliotecas, pesquisa e afins); música; arte pública e cultura urbana; artes integradas; gastronomia (popular, artesanal, comunitária, urbana e regional); gestão, formação e qualificação cultural; e patrimônio cultural (material, imaterial, memória, museus, arquivo, arquitetura e urbanismo).

“É uma honra organizar esse prêmio enquanto presidente da Comissão de Cultura”, disse a deputada Verônica Lima (PT). “Tenho certeza de que teremos grandes iniciativas culturais premiadas este ano”, completou.

As inscrições devem ser feitas através do seguinte formulário.

 

História 

Criado em 2009 por meio da Resolução nº 874/09, o diploma carrega o nome da escritora e ex-deputada estadual Heloneida Studart. Eleita parlamentar seis vezes, ela se destacou por sua atuação feminista. Na Casa, participou, durante a Constituinte, do chamado "lobby do batom", para a inclusão dos direitos trabalhistas da mulher, incluindo os 120 dias de licença-maternidade. Antes de falecer, em 2007, ela foi nomeada diretora do Centro Cultural da Alerj e do Fórum de Desenvolvimento Estratégico.

Cearense, Helô, como chamavam os mais próximos, veio para o Rio aos 16 anos, atuando como jornalista e escritora. O Correio da Manhã, o Diário de Notícias e a revista Manchete foram alguns dos veículos em que ela escreveu. Heloneida também deixou uma série de obras literárias, como romances, ensaios, crônicas e peças teatrais

“Inspiro meu trabalho em defesa da cultura na luta de pessoas como Heloneida. Escritora, presa política na luta contra a ditadura, feminista, defensora da cultura, parlamentar, Heloneida teve uma vida dedicada à defesa da democracia e dos direitos humanos”, comentou a deputada Verônica Lima (PT), presidente da Comissão de Cultura.

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