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Alerj questiona Cedae a respeito de estudo da UFRJ que traz novas informações sobre água do Guandu

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A Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj (Cosan) enviou ofícios nessa sexta-feira (05) ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e à Companhia de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro (Cedae) solicitando informações a respeito do estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), segundo o qual, foram encontrados resíduos de esgoto doméstico e industrial, assim como outra substância além da geosmina, que poderiam ser responsáveis pelo gosto e odor incompatíveis com a normalidade na água distribuída pela empresa no início do ano.

Na próxima segunda-feira, o presidente da Cosan, deputado estadual Gustavo Schmidt, irá pessoalmente à Cedae para um encontro com o presidente da Companhia, Renato Espírito Santo. No documento enviado nesta sexta-feira, a Cosan também cobra respostas a ofícios enviados no início do ano, que ainda não foram respondidos.

“A Cedae está sob nova direção, e estamos colaborando com o atual presidente no sentido de fazer a companhia retornar à normalidade e prestar um serviço de excelência. Temos encontrado um grande respaldo nesse sentido, mas ainda é preciso esclarecer diversas situações ocorridas durante a gestão anterior”, afirma Gustavo Schmidt.

Nos ofícios anteriores, a Cosan cobrava da Cedae, entre outras questões, o envio de relatórios técnicos, informações sobre as causas e consequências da alteração na qualidade da água e detalhes a respeito de serviços de reparo realizados na ETA Guandu no fim do ano passado.

No documento enviado nesta sexta-feira, a Cosan questiona o Inea e a Cedae respeito do Sistema Guandu, como a adoção de medidas e ações para a proteção dos afluentes e rios, o monitoramento das áreas urbanas e parques industriais da região, a aplicação do Plano Estratégico de Recursos Hídricos e as medidas e projetos previstos a curto, médio e longo prazos.

“Tenho certeza de que seremos atendidos e poderemos participar das ações que irão esclarecer pontos que ainda estão obscuros”, afirma Gustavo Schmidt.