O jornalista e escritor Rogério Daflon morreu nesta terça-feira (16), aos 55 anos, vítima de politraumatismo em razão de um atropelamento, ocorrido no último dia 7 em Laranjeiras, Zona Sul do Rio. Ele deixa dois filhos.
Ao longo da carreira, Daflon trabalhou em diversas redações como O Globo, O Dia e no JORNAL DO BRASIL e pelas revistas Placar, Época, Veja-Rio e Isto é.
O jornalista esteve internado no Hospital Miguel Couto, na Gávea, onde passou por cirurgias, mas não resistiu. A família decidiu doar os órgãos. O velório será realizado nesta quinta-feira (17), das 9h às 14h, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
Jornalista premiado
Mestre e especialista em planejamento urbano e regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e graduado em jornalismo pela FACHA, conquistou a 1ª edição do Prêmio ISWA, em Florença, com uma série de reportagens ao lado de Emanuel Alencar sobre a gestão de resíduos no Rio de Janeiro.
Daflon também escreveu dois livros quando era jornalista esportivo. "Geografia social do esporte", com Felipe Awi e "Heroísmo sem limites", com João Máximo.
Justiça Social
O olhar sensível e a generosidade sempre foram marcas de Rogério Daflon nas redações. Ao longo da carreira, colocou seu trabalho a serviço da justiça social, transformando pautas em causas, reportagens em missões.
Acumulou prêmios, aplausos e sobretudo admiração. Não apenas pelo produto do seu ofício, mas principalmente pela forma de conduzi-lo.
O JORNAL DO BRASIL teve a honra de publicar na editoria Cidade alguns desses trabalhos. A partida precoce de Daflon deixa uma imensa lacuna nas páginas e nos corações. O JB transmite a seus familiares força, e deseja que ele siga em paz e na luz, como sempre foi seu caminho.