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Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de chefe do "escritório do crime" em seu gabinete, diz jornal

Em 2003 e 2004, quando estava na Alerj, Flávio homenageou miliciano procurado

Fábio Motta/AE -
Jair e Flavio Bolsonaro
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O gabinete do senador eleito e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) empregou até novembro do ano passado a mãe e a mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, tido pelo Ministério Público do Rio como o homem-forte do Escritório do Crime, organização suspeita do assassinato de Marielle Franco.

A informação é do Jornal O Globo.

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Jair e Flavio Bolsonaro (Foto: Fábio Motta/AE)

O policial foi alvo de um mandado de prisão nesta terça-feira e está foragido. Ele é acusado há mais de uma década por envolvimento em homicídios. Adriano e outro integrante da quadrilha foram homenageados por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Em nota divulgada nesta terça-feira, Flávio Bolsonaro diz que é alvo de campanha difamatória.

Ainda sobre o ex-assessor, outra polêmica vivida por Flávio, Queiroz é amigo de Adriano. Teria sido Queiroz - amigo também do presidente Jair Bolsonaro desde os anos 1980 - o responsável pelas indicações dos familiares de Adriano.

Segundo a reportagem, a mãe e mulher de Adriano ganhavam, em seus cargos, quase 6.500 reais por mês cada. Segundo o Diário Oficial do Estado, ambas foram exoneradas a pedido no dia 13 de novembro de 2018.

Ex-integrante do Bope, Adriano se formou no curso de operações especiais da PM em 2000. Ele foi preso na operação “Dedo de Deus”, de 2011, desencadeada para combater o jogo do bicho no Rio. À época, era capitão da PM.