Que os bens históricos do estado do Rio de Janeiro inspiram cuidados não é novidade para ninguém. A novidade é a lista de 201 imóveis em risco reunida pelo Movimento SOS Patrimônio, criado em 2014 por pessoas da sociedade civil, dos mais diversos ramos - hoje com cerca de seis mil integrantes. “O principal critério foi a memória afetiva, mas claro que a urgência também entrou”, explica a historiadora aposentada Sheila Castello, que teve a ideia de pedir aos componentes do grupo para apontarem suas prioridades.
O SOS Patrimônio nasceu do grupo fechado Rio Antigo, criado em 2010 pela jornalista Chandra Santos. Só que as constantes denúncias feitas pelo integrante Marconi Andrade, marceneiro e restaurador de profissão, deu a ideia aos participantes de criar o subgrupo SOS. O próximo passo desse pequeno exército de Brancaleone será encaminhar a relação ao governador eleito, Wilson Witzel.