POLÍTICA

Pacheco defende investimentos com sustentabilidade fiscal após tratar de arcabouço com Haddad

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Por POLÍTICA JB com Agência Estado

Publicado em 21/03/2023 às 05:10

Alterado em 21/03/2023 às 07:02

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Iander Porcella - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que é preciso assegurar os investimentos sem deixar de lado a sustentabilidade das contas públicas. A manifestação do parlamentar, em sua conta no Twitter, foi feita após ele se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar da proposta de novo arcabouço fiscal, que deve ser apresentada pelo governo até o fim da semana.

"Temos de promover uma ampla discussão no Congresso, no sentido de assegurar os investimentos que precisam ser feitos, nas áreas da saúde, da educação, da segurança e da infraestrutura, além dos projetos sociais, mas sem deixar de lado a sustentabilidade das contas públicas", escreveu Pacheco.

Haddad foi até a residência oficial da Presidência do Senado nessa seguda (20) para se reunir com Pacheco. De acordo com o parlamentar, o ministro da Fazenda estava acompanhado do secretário-executivo da pasta, Gabriel Galípolo, e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Pacheco disse que recebeu as "linhas gerais" da proposta de âncora fiscal para substituir o teto de gastos.

Os detalhes do arcabouço ainda não são públicos, mas o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, disse que a regra levará em conta uma combinação de curva da dívida, superávit primário e controle de gastos.

Antes de se reunir com Pacheco, Haddad também foi à residência oficial da Presidência da Câmara para apresentar o arcabouço a Arthur Lira (PP-AL). Também participou da reunião o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Ao sair do local, Guimarães disse à imprensa que Haddad também deve conversar, ainda nesta semana, com líderes partidários para apresentar a regra fiscal que substituirá o teto de gastos. As reuniões com representantes do Congresso foram um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Haddad, segundo o próprio ministro.