POLÍTICA

FLÁVIO DINO PEDE INCLUSÃO DE EDUARDO E FLÁVIO BOLSONARO EM INQUÉRITO DAS FAKE NEWS NO STF

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Por POLÍTICA JB com Agência Estado
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Publicado em 20/03/2023 às 19:10

Lavínia Kaucz - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, enviou notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e outros parlamentares que divulgaram desinformação sobre uma visita que fez ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. O pedido foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no STF.

Os parlamentares associaram a visita de Dino a um possível envolvimento do ministro com o crime organizado. "Flávio Dino, o ministro que entra na Maré, complexo de favelas mais armado do Rio, com apenas 2 carros e sem trocar tiros. Vamos convocá-lo na Com. Segurança Pública para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca. Isto é um absurdo!", escreveu Eduardo nas redes sociais.

Dino também pediu a investigação do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e dos deputados Carlos Jordy (PL-RJ), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Otoni de Paula (MDB-RJ) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB).

"Tais publicações, além de tentarem ferir a honra e imputar o cometimento de crime a este Noticiante, estão carregadas de preconceito contra as camadas menos abastadas da sociedade, especialmente as favelas e demais periferias urbanas, que são frequentemente alcançadas pela discriminação e racismo", afirmou Dino na notícia-crime.

O ministro também determinou hoje a instauração de inquérito da Polícia Federal para investigar possíveis crimes contra mulheres parlamentares ou candidatas. "Muito recentemente, a título exemplificativo, estiveram em audiência, no Ministério da Justiça e Segurança Pública, a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) e a bancada do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Além disso, chegaram ao meu conhecimento postagens ameaçadoras contra a governadora Fátima Bezerra e a deputada Natália Bonavides, do Rio Grande do Norte", citou o ministro no ofício enviado ao diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues.