O presidente Jair Bolsonaro disse em sua transmissão ao vivo pela internet de todas as quintas-feiras que houve "excesso de preocupação" com a covid-19. No mesmo dia, o Brasil ultrapassava a marca de 55 mil óbitos pela doença.
O presidente também disse que o valor de novas parcelas do auxílio emergencial aos vulneráveis ainda não está fechado, mas, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, falou em três parcelas de 500, 400 e 300 reais.
Embora tenha falado em três parcelas, o presidente mencionou a prorrogação por dois meses.
“Os números não estão definidos ainda, mas a gente vai prorrogar por mais dois meses o auxílio emergencial, que vai partir para uma adequação. Serão, com toda certeza, 1.200 reais em três parcelas. Basicamente deve ser dessa maneira: deve ser, estamos estudando, 500 reais, 400 reais, 300 reais, que vão perfazer, então, em dois meses”, disse o presidente.
Guedes elogiou a redução gradativa no valor, que ficou em 600 reais nas três parcelas iniciais do auxílio.
“É uma ideia muito boa, presidente, porque estávamos em 600 reais, o auxílio. E, à medida que a economia comece a se recuperar e comece a andar novamente, as pessoas então vão, devagar, se habituando, né? Era 600 reais, cai para 500 reais, 400 reais”, disse o ministro.
Pela manhã, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, antecipou os valores em sua conta no Twitter, mas posteriormente apagou a postagem.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já defendeu a manutenção do valor na prorrogação da ajuda, mas Bolsonaro tem dito que o governo não tem condições de arcar com esse montante.(Com agência Reuters)