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Janot pode transformar denúncias contra Temer em uma única peça

Objetivo é acelerar processo, já que PGR deixa o cargo em setembro

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A pouco mais de um mês de deixar o cargo de chefe do Ministério Público Federal (MPF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já avalia apresentar apenas mais uma denúncia contra o presidente Michel Temer, diferente da estratégia que vinha sendo traçada de minar o governo com pelo menos três denúncias.

No final de junho, Janot denunciou Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de corrupção passiva, no âmbito das investigações originadas nas delações premiadas de executivos da JBS e na gravação de uma conversa entre o presidente da República e o empresário, numa noite de março, no Palácio do Jaburu, residência da Vice-Presidência, em encontro fora da agenda oficial.

No pedido de abertura de inquérito que a PGR levou ao Supremo, foram apresentados três crimes: corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de Justiça. A expectativa, portanto, é que Janot junte numa mesma denúncia os crimes que não constaram na primeira denúncia, de corrupção, que será julgada na quarta-feira (2) da semana que vem, pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

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