Matéria publicada nesta quinta-feira (30) pelo Clarín conta que na terça-feira (4) começa o julgamento que pode anular o resultado da eleição de 2014, quando a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer venceu e levou a presidência do Brasil.
Clarín afirma que trata-se de um novo capítulo da história que começou com a saída da ex-presidente e entrada de Michel Temer, seu vice, no Palácio do Planalto e pode terminar com a demissão deste segundo. O Juiz Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), parece determinado a solicitar a destituição de ambos, acusando a organização da campanha de receber" cerca de 25 milhões de dólares de forma ilícita da Odebrecht, em troca de medidas em benefício da empresa.
Na terça-feira, os promotores pedirão que a vitória da chapa Temer- Rousseff seja cancelada.
Se ação for julgada precedente uma crise política de enormes proporções pode acontecer, analisa o diário argentino. Temer deverá renunciar imediatamente. Nesse caso, o Congresso deve fazer uma eleição indireta para eleger um presidente para permanecer no cargo até as eleições de outubro de 2018.
O clima é de apreensão no Palácio do Planalto, aponta o noticiário. Há um fato muito curioso neste processo que pede o cancelamento dos resultados das eleições de 27 de outubro de 2014, já que foi o Partido Social-Democrata do Brasil (PSDB) quem o solicitou e agora o candidato derrotado Aécio Neves, atualmente senador, na época queria que o processo foi resolvido rapidamente. Hoje, no entanto, tem uma visão bastante diferente. Em um comunicado divulgado segunda-feira (27) passada, o PSDB culpou Dilma, mas disse que Temer não tinha nada a ver com as "irregularidades" de financiamento dessa campanha.
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