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"Constrange", diz Padilha sobre permanência de Henrique Alves no governo

Em entrevista, ministro da Casa Civil também negou ter pedido saída de Osório da AGU

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O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a permanência de Henrique Eduardo Alves no Ministério do Turismo, causa constrangimento ao governo Michel Temer. O comentário foi feito durante entrevista a Rádio Gaúcha, nesta segunda-feira (6).

Padilha comentou que o presidente interino Michel Temer colocou condição, aos ministros, de não estarem envolvidos em escândalos de corrupção. "Ele [o presidente Michel Temer] colocou as condições e os ministros aceitaram. Qualquer situação negativa, claro, constrange o governo", comentou o ministro, afirmando que Temer deve se manifestar ao longo do dia.

O comentário de Padilha diz respeito às notícias de que Alves teria recebido dinheiro desviado da Petrobras para abastecer a campanha ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. A negociação ilegal envolveria o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a empreiteira OAS. 

As denúncias constam no pedido de abertura de inquérito feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF).

AGU

A imprensa também noticiou nos últimos dias que Padilha teria pedido a demissão do advogado Geral da União, Fábio Medina Osório. O motivo  após ter tentado dar uma "carteirada" após pedido negado para embarcar para Curitiba em um jatinho da FAB. 

Padilha afirmou que a notícia não é verdadeira. "Quem plantou essa notícia é que tem que responder sobre esse tema. Não me manifestei sobre o assunto. O que fiz foi pedir ao Osório que não falasse à imprensa porque, quando se fala em público, a tendência é a coisa ficar complicada para quem fala e para o governo", explicou Padilha.